segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sequência Didática - Elaine Cristina


Situação de Aprendizagem: “Essa nega Fulô”

Ensino Fundamental

Público alvo: 9º ano/ 8º série.

Palavras-chave do conteúdo: narração – descrição - diálogo.

Objetivos pretendidos: mostrar ao aluno que os Gêneros não se realizam em estado puro (que narração se mistura com descrição e com dissertação, por exemplo). Semelhante ao que ocorre com a narrativa, a poesia pode incorporar também, como componentes, a narração, a descrição, o diálogo.

Sequência de Atividade: 1º) introduzir o tema a ser trabalhado com os alunos, uso do poema (“Essa nega Fulo”- Jorge de Lima), vídeo com a declamação do poema por João Villaret, em que recupera, para o leitor, tudo o que apresenta de oralidade, musicalidade, malícia e, no todo, de lirismo.

2º) Mostrar ao aluno como o poema se apresenta, evidentemente, como poema pela construção ao modo tradicional em versos redondilhos maiores distribuídos em estrofes e apresentando estribilhos de um ou dois versos, em que se repete “Essa nega Fulô!”.

3º) Desde o início, porém, verifica-se que o poeta optou pelo desenvolvimento narrativo, logo introduzindo a personagem principal, a negra Fulô.

4º) Mostrar que a própria ambiência em que situam Fulô, Sinhá e Sinhô sugere o clima de dominação e de exploração a que é submetida Fulô e, de certo modo, vai anunciando antecipadamente o desenlace, com o poema apresentado de modo lírico o que um conto ou um romance poderiam apresentar.  


Avaliação: Transformação do poema Negra Fulô em prosa. Solicitar dos alunos a reescrita do poema como prosa, mantendo os elementos essenciais do enredo. Sugerir descrição mais extensa dos personagens, que podem receber outros nomes. Facultar exploração maior nas descrições do espaço e nas referências ao tempo. Permitir a criação de diálogos, por meio dos discursos direto e indireto. Detalhar mais o final com relação à vida futura de Fulô.
 
Elaine Cristina
 Vídeo da situação de aprendizagem: "Essa nega Fulô" (João Villaret)

Sequência Didática - Maria de Fátima



Na ocasião do curso presencial, meu grupo trabalhou com o texto “Meu primeiro beijo[1]”.
A comanda era para construir uma Situação de Aprendizagem (SA) com foco em leitura, considerando as habilidades propostas por Roxane Rojo (texto 01 – Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. Procedimentos, estratégias e capacidades de leitura)
Atividades – SA
1 – Ativação de conhecimento de mundo: discussão oral sobre o tema beijar.
2- Predição de conteúdos:
- A que gênero textual vocês acham que pertence esse texto?
- Qual é o conteúdo?
- O que o título sugere?
3- Checagem de hipóteses: leitura do texto
 - Leitura silenciosa;
4- Recuperação do contexto de produção de texto
- Como será que era o beijo quando o texto foi publicado (1977)?
- Hoje é normal o beijo em público?
- E como era na época dos seus avós?
5- Elaboração de apreciação estética e/ou afetiva.
- Gostou do texto? Por quê? O que te levou a gostar?
- Os diálogos? A situação romântica? As gírias? A linguagem informal de adolescentes?
6- Elaboração de apreciações relativas a valores éticos
- Debates sobre o namoro de hoje e o de antigamente.
- Quanto ao beijo: é normal ser um BV (boca virgem)? Até quando? Ou para acontecer é preciso haver sentimento?


[1] BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. P134-6

Sequência Didática - Marli


Era uma vez Dom Quixote...

Em 1º lugar fazer uma checagem  sobre os elementos do texto, tais como: quando  o texto foi escrito;
como eram os heróis da época que o livro foi escrito. Qual o significado do verbete herói?
Em 2º lugar faz-se uma leitura com os alunos sobre um trecho do livro, onde o herói realiza uma façanha. Mostrar que no texto, o que importa são os valores morais e as façanhas acontecem  por
isso.
Em 3º lugar fazer uma recuperação do contexto social e os valores morais  trabalhados na obra.
Em 4º lugar  realizar uma intertextualidade com outra obra literária, por exemplo: "Auto da compadecida", onde o herói não tem valores morais.
Finalmente faz-se uma avaliação do trabalho realizado com os dois textos. Farão uma produção de texto (relato) , onde relatarão as experiências que tiveram ao fazer um paralelo entre as duas obras,o que diferencia uma da outra, os pontos comuns entre as duas e saber qual a opinião deles sobre o que caracteriza o verdadeiro herói.


sábado, 15 de junho de 2013

Sequência Didática - Neide


Sequência Didática: "Meu primeiro beijo"
Público Alvo: 8º ano
Tempo Previsto: 06 aulas
1ª Etapa: Fazer sondagem sobre o tema:
Onde foi o primeiro beijo?
Com quem foi?
E como foi ?
2ª Etapa: Leitura Compartilhada
Texto : Meu Primeiro Beijo
Autor: Antonio Barreto
O objetivo é propiciar aos alunos um momento para fruir o texto.
Mostrar entonação.
3ª Etapa: Depois da leitura realizada:
Fazer uma roda de conversa.
Os alunos poderão comentar sua expectativas , compartilhar suas
experiências .
Levá -los a falar o que já sabem sobre o assunto.
4ª Etapa: Levá - los á sala de video e passar um trecho do filme
"MEU PRIMEIRO AMOR "
Estabelecer a relação de intertextualidade.
5ª Etapa : AVALIAÇÂO
Realizar a produção de texto os alunos relatando suas experiências vivídas
 associada a leitura do texto;
Depois de concluída a produção, os alunos farão apresentação de seus textos
levando em conta as expressões e entonações.

Sequência Didática - Denise Rangel

Sequência Didática - Denise Rangel


  Público alvo: 8ª série/ 9º ano

 Tema: " A memória literária e o processo de construção textual"

Palavras-chave do conteúdo: memória - criação - texto - reflexão.

Tempo previsto: 5 aulas.

Importância da atividade: poder resgatar e reconhecer o gênero memorialista em diferentes textos.

Objetivos pretendidos: mostrar ao aluno as várias possibilidades que podem influenciar na produção textual. A pesquisa e a memória digital na elaboração textual.

Sequência de atividades: introduzir o tema a ser trabalhado com os alunos, uso do texto ("O homem que queria eliminar a memória" - Ignácio de Loyola Brandão), da música ( "Como os nossos pais"- Elis Regina), alguns autores que trabalhavam com a memória, como por exemplo Cora Coralina, José Lins do Rego), trechos do texto de Tatiana Belinky "Transplante de menina". Uso de fotos, lugares, debates, socialização, elementos virtuais, produção textual, reescrita e produto final.


Materiais utilizados: textos impressos, textos de sites pesquisados, videos, fotos.

Avaliação: Análise progressiva do aluno e dos textos produzidos durante a atividade proposta.

Conto "O homem que queria eliminar a memória" - Ignácio de Loyola Brandão


Video com Elis Regina cantando "Como os nossos pais".





"Transplante de menina" -  de Tatiana Belinky





sábado, 8 de junho de 2013


Sítio do Pica Pau Amarelo


Um clássico da Literatura Infantil Brasileira que continua atual como nunca...


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Meu Pé de Laranja Lima uma história bonita , simples e tocante.
Uma verdadeira lição de amizade, amor e perdão.
Vale muito a pena ler!!!
Eu recomendo!!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Café e leitura

Para começar bem o dia, nada como um café quentinho e uma boa leitura.


  Maria de Fátima

A alquimia do aprender...

                                        O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração.
                                                                 Pequeno Príncipe, Antonie de Saint-Exupéry




                                                                             
A cada instante há na vida um novo conhecimento a encontrar, uma nova lição despertando, uma situação nova, que se deve resolver. Tudo isso é aprender. E aprender é sempre adquirir uma força para outras vitórias na sucessão interminável da vida.

Elaine Cristina 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Jabuticabas e Monteiro Lobato

"Estava Narizinho no seu galho, distraída em pensar na surpresa que teria o príncipe Escamado se recebesse uma jabuticaba de presente, quando levou à boca uma das tais furadinhas, com meia vespa dentro. Dessa vez em lugar do tloc do costume o que soou foi um berro."
                                                  Monteiro Lobato, Reinações de Narizinho

Lendo a postagem da nossa colega Denise Rangel sobre jabuticabas, lembrei-me de Monteiro Lobato.
Tenho um carinho especial por este escritor e por jabuticabas.
Afinal, quem nunca ficou com vontade de comer jabuticaba ao ler "Reinações de Narizinho"?
 Em minha casa, plantei um pé de jabuticaba assim que me mudei e que permanece em meu quintal até hoje.
Quando minha filha Luciana completou seus 15 anos de idade, foi a primeira vez que a jabuticabeira floresceu e, desde então, todo ano floresce (minha filha completará 32 anos nesse mês de junho/2013).
Adoro sentar em meu quintal e observar os passarinhos que vão comer as jabuticabas, além de comer jabuticabas no pé.
São pequenas sensações que fazem nossa vida melhor!
Maria de Fátima



Desafio

 

Acredito que o grande desafio de nós educadores é criar a sede pela leitura em nossos alunos.
Uma das experiências de leitura que pude compartilhar com os alunos ocorreu numa 3ª série do Ensino Médio.
Ao estudar o Pré-Modernismo, a sala elegeu Monteiro Lobato como escritor  preferido daquele período, principalmente quando o associaram aos livros infantis, que o transformaram no verdadeiro iniciador da literatura infanto-juvenil brasileira.
O envolvimento deles me contagiou (levou-me à releitura de várias histórias) e me surpreendeu. Alguns grupos encenavam trechos das obras lidas, outros fizeram a devolutiva através de seminários. Foi uma atividade muito produtiva, pois sentiram o prazer de ler e entenderam o porquê de um livro tornar-se interessante, comentado e prazeroso.
                                                                                                      Maria de Fátima


Construindo a partir da simplicidade


"Tecendo leituras" envolve a simplicidade e a complexidade do fio se transformando em obra de arte. Entrelaçando habilidade e competência . A metamorfose do tempo é um processo lento e minucioso. A passagem do tempo traz experiências que podem estar latentes, mas nunca desaparecem.


Ler o mundo é ser criativo...

                                         

terça-feira, 4 de junho de 2013

Saudade dos tempos da jabuticabeira...



    Hoje acordei com saudade do cheiro de mato molhado. Aquele que vinha do quintal quando minha mãe banhava as plantas. As jabuticabeiras, estufadas, sorriam para mim e, lá do alto, o tempo era lento e delicioso. Tempo de pensar em nada, de ficar no barro, de olhar as formigas trabalhando, de contar causos, de sonhar... Tudo era leve e surpreendente. Os planos do futuro eram construídos na "cabaninha" feita com cobertores embaixo da parreira. Às vezes, adormecia ali mesmo e, no dia seguinte, tudo recomeçava felizmente.
    O abacateiro, que certa vez minha avó havia plantado, permanecia fiel às goiabeiras frondosas até a morte. E o doce de laranja? Ai que delícia, bastava colher, adoçar e ser criança... Parecia que tudo era tão simples e eterno...
   Agora, no local, há apenas um estacionamento e o tempo adormecido, que vez ou outra desperta a saudade da criança que era feliz e sabia.

Perfis dos Colaboradores

Sou Denise Rangel, professora de Língua Portuguesa desde 1991, readaptei-me em 2006 e, atualmente, trabalho na sala de leitura na E.E. Dinorath do Valle, em São José do Rio Preto. Casada e com um filho de 15 anos que ama livros, sinto que soube transmitir-lhe a paixão pelos livros. Além disso, amo escrever crônicas, uma boa música e adoro cinema. Espero poder compartilhar experiências agradáveis com os colegas. Boa reflexão a todos!


Sou Maria de Fátima, professora de Língua Portuguesa em São José do Rio Preto - SP. Casada e com três filhos, gosto de cuidar da minha família, das minhas plantas, dos meus livros e dos meus gatinhos. Amo minha profissão, mas estou chegando à fase da aposentadoria. Adoro tomar um bom vinho com uma boa massa. Meus filmes prediletos são "Ana e o Rei","PS: eu te amo", "Coração Valente", "O último dos moicanos", "Mensagem para você", comédias de Charles Chaplin e desenhos animados.


Sou Elaine Cristina, professora de Língua Portuguesa em São José do Rio Preto - SP. Casada. Adoro ler e colecionar livros. Estou em início de carreira, este ano é minha primeira experiência como professora e estou   amando. Estou aprendendo muita coisa com minhas colegas, está sendo uma experiência maravilhosa.


Sou Neide, professora da rede desde 1990, mas moro em São José do Rio Preto somente há sete anos. Sou casada, tenho dois filhos (um casal), e amo muito minha família. Gosto de fazer reuniões entre amigos, bater um papo descontraído, apreciar uma boa música, um bom vinho ou até mesmo uma cervejinha, churrascos nos finais de semana. Afinal, é tão bom estar perto das pessoas que amamos, pois são esses momentos que nos fortalece para prosseguir na nossa caminhada.   


Sou Marli Figueiredo, professora da E.E. Prof. Oscar Salgado Bueno em São José do Rio Preto - SP. Neste ano, estou trabalhando na sala de leitura, pois estou readaptada e adoro leitura. Espero que este curso acrescente maiores conhecimentos e dinamismo ao desenvolvimento do meu trabalho.

Publicações sobre Leitura e Escrita


Meu primeiro contato com a leitura foi solitário e fantástico ao mesmo tempo. Isso porque do mesmo modo que os livros eram meus únicos companheiros, também proporcionaram-me aventuras inesquecíveis. Creio que tudo ficou bastante representativo após a leitura de O diário de Anne Frank. Tive vontade de guardar minhas saudades da infância em um diário, o qual tenho até hoje, que logo evoluíram para fragmentos de textos variados. Logo surgiu a preferência por crônicas, a partir da observação de tudo ao meu redor, tento escrever textos que traduzem o dia-a-dia de personagens variados. Para a mim, a leitura e a escrita sempre estiveram relacionadas diretamente, uma complementando a outra. É gratificante que meus pais, que nunca me incentivaram à leitura por falta de estudo , agora leem os meus textos e torcem para que eu siga escrevendo, claro, com humor e sensibilidade, imprescindíveis na vida. O que espero que esta verdadeira alquimia esteja presente em todas as estações da minha vida. 
                                                           Denise Rangel


Desde criança, sempre gostei de ouvir histórias. Enquanto ouvia, ficava imaginando as cenas e pessoas descritas.

Contudo, a partir da antiga 6ª série ginasial é que despertei para a leitura. Tudo por causa da "Dona Heleninha", minha professora de Português. Com aquele jeitinho meigo e especial de nos convencer, introduziu-me no mundo da leitura. Hoje, sinto o quanto essa experiência foi importante para o meu aprendizado e para a minha vida.
Obrigada, "Dona Heleninha"!
Maria de Fátima



Desde criança, sempre gostei de ler e ouvir histórias. Meu primeiro livro,  chamava-se: "A girafinha faladeira". Lembro-me que eu adorava ficar lendo-o e, contando a todos que estava à minha volta, aquela bela história.

O tempo foi passando e, minha paixão pela leitura crescia cada vez mais. Hoje tanto leio, como coleciono livros. Tenho a certeza de que deixar uma criança sem livros é tão cruel e daninho quanto privá-la da alimentação, saúde e moradia. A leitura é o alimento que sacia, uma necessidade natural do ser humano: o saber, a busca pelo conhecimento.


   Elaine Cristina





A Ilha Perdida


A minha experiência envolvendo leitura foi na 5ª série (atual 6º ano) foi emocionante a história do livro "A Ilha  Perdida" prendeu minha atenção do início ao fim e eu mal podia esperar pelos últimos capítulos. A aventura vivida pelas personagens nos envolve de uma tal forma que realmente parece que estamos compartilhando tudo com eles. Essa experiência foi marcante. E a partir dessa experiência li vários livros dessa coleção. 

Neide Correia



Leitura para mim, sempre foi um prazer. Minhas primeiras impressões sobre leitura foram maravilhosas.Li uma coleção inteira de conto de fadas que minha tia tinha em sua casa. Era tão bom sair do real para o imaginário...Criar um mundo novo,onde o tempo parecia não passar, onde participamos com nossos sentimentos, emoções e novos pensamentos que nos fazem tão bem! Penso que nossos alunos , se estimularmos, também se sentirão assim. 

A LEITURA DA NATUREZA PELOS OLHOS HUMANOS


A beleza de nossas praias
decifram a natureza
com todo seu esplendor
diante da vida
                    
                                                 Marli Figueiredo